Título – A Espada de Shannara
Autor – Terry Brooks
Páginas – 536
Editora – Saída de Emergência
Sinopse
Há muito tempo as Grandes Guerras do Passado arruinaram o mundo. Vivendo no pacífico Vale Sombrio, o meio-elfo Shea Ohmsford pouco sabe sobre esses conflitos. Mas o Lorde Feiticeiro, que todos julgavam morto, planeja regressar e destruir o mundo para sempre.
A única arma capaz de deter esse poder da escuridão é a Espada de Shannara, que pode ser usada somente por um herdeiro legítimo de Shannara. Shea é o último dessa linhagem e é sobre ele que repousam as esperanças de todas as raças.
Por isso, quando um aterrorizante Portados da Caveira a serviço do mal voa até o Vale Sombrio, Shea sabe que começará a maior aventura de sua vida.
Autor – Terry Brooks
Páginas – 536
Editora – Saída de Emergência
Sinopse
Há muito tempo as Grandes Guerras do Passado arruinaram o mundo. Vivendo no pacífico Vale Sombrio, o meio-elfo Shea Ohmsford pouco sabe sobre esses conflitos. Mas o Lorde Feiticeiro, que todos julgavam morto, planeja regressar e destruir o mundo para sempre.
A única arma capaz de deter esse poder da escuridão é a Espada de Shannara, que pode ser usada somente por um herdeiro legítimo de Shannara. Shea é o último dessa linhagem e é sobre ele que repousam as esperanças de todas as raças.
Por isso, quando um aterrorizante Portados da Caveira a serviço do mal voa até o Vale Sombrio, Shea sabe que começará a maior aventura de sua vida.
Confesso que capa e sinopse me convenceram a ler esse livro. Na verdade nem tanto sinopse, mas a capa em si. Já falei em algumas resenhas que o livros me ganham pelas suas capas e esse não deixou de ser um deles e é raro eu não gostar da história porque, geralmente, a embalagem faz jus ao conteúdo.
No caso de A Espada de Shannara, isso não aconteceu por completo. A história é interessante, porém a escrita do autor deixa um pouco a desejar. Pelo menos para mim. Quando ele narra a história, parece que sempre falta algo e não existe respiro no texto. As coisas acontecem e pronto, e você fica se perguntando: "Peraí, como assim já foi?". Muitas vezes eu tive que reler o parágrafo anterior para tentar entender o que aconteceu (não, não é leseira!). O tempo é corrido, mal amanhece e em meia folha já temos o pôr-do-sol.
Outra coisa que quase todo livro traz agora é comparações. Não gosto de comparações entre escritores, ainda mais quando tentam comparar qualquer escritor à Tolkien. Não estou puxando sardinha pro lado de Tolkien, só quero dizer o que o mundo já sabe: ainda está para nascer a pessoa que vai se igualar a ele. E não estou dizendo que ele é o melhor de todos, mas hoje em dia, pelo menos a maioria dos escritores escrevem apenas o que é comercial. "Ah, é moda falar de sadomasoquismo e submissão, então vamos lá...", é isso que a gente vê. Seguem modas, padrões. Raramente vemos algo novo no mundo literário, ainda mais no campo fantástico. E sempre que leio um livro novo eu esqueço tudo o que já li e estou aberta à novas ideias. O problema é que sempre tentam se igualar ao que já existe...
Em A Espada de Shannara, temos dois protagonistas iniciais - Flick e Shea - que são irmãos, porém um deles é adotivo (Shea) e possui características élficas. Flick é robusto e Shea é esguio, e o autor sempre nos lembra disso. Sem contar que está clara a semelhança entre esses dois personagens e Frodo Bolseiro e Samwise Gamgee, os famosos hobbits de Tolkien. Flick sempre tenta proteger Shea e fazê-lo desistir de seguir caminho para as terras de Leah em busca da ajuda de Menion (que antes os colocou em maus lençóis).
Bom, a história tem início quando Flick está voltando para casa e no meio do caminho um desconhecido lhe dá um susto. Até eu me assustaria, porque ele realmente aparece do nada se jogando na frente de Flick que cai desajeitado no chão. Foi a partir daqui que eu comecei a não gostar da narração do autor (logo no primeiro capítulo!). Não sei se foi a tradução (que eu duvido muito) ou se em todos os livros Terry narra assim, também não sei se é porque esse tenha sido o seu primeiro livro e a narração é corrida. Tudo acontece muito rápido, incluindo as intenções e sentimentos das personagens.
As personagens são bem construídas e vão aparecendo sempre para dar mais um ar agradável à narrativa, além das descrições dos cenários serem bastante elaboradas. Apesar de tudo, isso me chamou atenção. Em alguns pontos você se sente dentro da história ou vendo aquela cena acontecer bem na sua frente.
O desconhecido que Flick encontra na estrada é Allanon, um misterioso andarilho das terras historiador das raças, filósofo e professor, além de ser praticante das artes místicas. Allanon está procurando Shea, pois ele é o último descendente da casa dos Shannara e uma lenda corre em torno de seu passado. Shea precisa encontrar a Espada de Shannara e acabar de vez com os poderes de Lorde Feiticeiro.
No mais, a história em si é realmente interessante, o que não me agradou foi somente o estilo de escrita de Brooks. Já falando da edição em si, mais uma vez a editora está de parabéns! A Saída de Emergência sempre tem o maior cuidado com relação à apresentação de seus livros. Com uma ótima ilustração, de Luis Melo, A Espada de Shannara é agradável aos olhos, além de ser acompanhado por um lindo mapa!
Veremos o que nos aguarda no próximo próximo livro da série.
História

Escrita

Revisão

Diagramação

Capa

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