“Raphael Montes está entre os mais brilhantes ficcionistas
jovens que conheço. Ele certamente redefinirá a literatura policial brasileira
e vai surgir como uma figura
da cena literária mundial.” - Scott Turow
Raphael Montes é um dos novos grandes nomes da literatura nacional da atualidade, sobre isso não há dúvidas.
Autor de vários contos publicados em grandes revistas nacionais e internacionais, seu romance de estréia Suicidas lhe rendeu uma posição entre os finalistas de concursos literários importantes como prêmio Benvirá de Literatura (2010), o prêmio Machado de
Assis (2012) da Biblioteca Nacional e o prêmio São Paulo de Literatura (2013).
Seu novo livro Dias Perfeitos, publicado pela Editora Companhia das Letras, já pode ser adquirido no site oficial da editora.
Leia uma sinopse da obra:
O protagonista do livro é Téo, um jovem e solitário estudante de medicina que divide seu tempo entre cuidar da mãe paraplégica e dissecar cadáveres nas aulas de anatomia. Num churrasco a que vai com a mãe contrariado, Téo conhece Clarice, uma jovem de espírito livre que sonha tornar-se roteirista de cinema.
Clarice está escrevendo um road movie de nome “Dias perfeitos”. O texto ainda está cru, mas ela já sabe a história que quer contar: as desventuras de três amigas que viajam de carro pelo país em busca de experiências amorosas.
Téo fica viciado em Clarice: quer desvendar aquela menina diferente de todas que conheceu. Começa, então, a se aproximar de forma insistente. Diante das seguidas negativas, opta por uma atitude extrema: desfere um golpe na cabeça dela e, ato contínuo, sequestra a garota.
Elabora então um plano para conquistá-la: coloca-a sedada no banco carona de seu carro e inicia uma viagem pelas estradas do Rio de Janeiro - a mesma viagem feita pelas personagens do roteiro de Clarice.
Passando por cenários oníricos, entre os quais um chalé em Teresópolis administrado por anões e uma praia deserta e paradisíaca em Ilha Grande, o casal estabelece uma rotina insólita: Téo a obriga a escrever a seu lado e está pronto para sedá-la ou prendê-la à menor tentativa de resistência. Clarice oscila entre momentos de desespero e resignação, nos quais corresponde aos delírios conjugais de seu sequestrador.
O efeito é tão mais perturbador quanto maior a naturalidade de Téo. Ele fala com calma, planeja os atos com frieza e justifica suas decisões com lógica impecável. A capacidade do autor de explorar uma psique doentia é impressionante - e o mergulho psicológico não impede que o livro siga um ritmo eletrizante, digno dos melhores thrillers da atualidade.
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