Resenha: Herdeiros de Atlântida - Filhos do Éden - Café & Espadas

22 de março de 2014

Resenha: Herdeiros de Atlântida - Filhos do Éden

Título – Herdeiros de Atlântida
Autor – Eduardo Spohr
Páginas – 473
Editora – Verus



"Aquela não seria mais uma guerra. Havia começado.
Era o princípio do fim."

Sinopse


Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante. 

Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda a vida humana na terra. 


Juntamente com Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.

Kaira é uma arconte, Urakin, um guerreiro destemido e leal, e Levih, da casta dos ofanins. 

Kaira vive na Haled desde o dia em que foi realizar uma missão e acabou com uma alma presa em seu avatar, passando a ter a vida de uma adolescente chamada Rachel, que teve o pai morto em um incêndio em sua própria casa. Levih e Urakin vão em sua busca na Haled e se deparam com uma Kaira sem memória. Devido a isto, eles pedem ajuda a Denyel, um querubim exilado, uma figura vulgar e sombria, que trabalhara como assassino das legiões inimigas, mas que hoje, solitário e desonrado, procura ser incorporado às fileiras rebeldes.

A partir daí surge toda uma jornada em busca de respostas sobre o dia do aprisionamento da alma de Rachel no avatar de Kaira, que começa a lembrar aos poucos tudo o que aconteceu.

No decorrer da história temos Andril e sua corja como os grandes vilões da vez. Também vemos um pouco da história do arcanjo Rafael, que ficou em falta no livro A Batalha do Apocalipse. Apesar de serem histórias diferentes, nesses dois livros podemos ver um cenário parecido, mas dessa vez temos a descoberta da chave para as ruínas de Athea, a mais célebre das colônias atlantes, um posto avançado que resistiu às violentas águas do dilúvio.

Temos aqui mais um livro, de Spohr, repleto de história. O livro é dividido em quatro partes: Santa Helena, Na Estrada, Amazônia e Athea. Em cada parte temos um novo cenário, praticamente uma nova história em cada uma. E no final tudo se completa.

Com personagens marcantes e inesquecíveis, iniciamos a trilogia de Filhos do Éden (Herdeiros de Atlântida, Anjos da Morte e Paraíso Perdido). Foi uma leitura agradável se atentarmos para o conjunto da história, pois ao começar a ler confesso que não gostei muito daquilo. Pareceu mais um livro de menina adolescente. Desculpe-me por falar isso, mas pareceu. Ok, o avatar de Kaira é uma adolescente e ela perdeu completamente a memória, mas só por isso eu posso ser menos crítica.

No mais, mais uma vez, temos um ótimo livro que consegue cumprir seu papel de entretenimento. Como já disse antes, Spohr é um dos melhores escritores no Brasil atual e, até hoje, ainda não vi nenhum outro livro abordar tal temática com tamanha riqueza de detalhes e criatividade.

Este é mais um livro recomendado para àqueles que gostam de "perder" algumas horas do dia com coisas úteis.

História
Escrita
Revisão
Diagramação
Capa

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