Resenha: A Batalha do Apocalipse - Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo - Café & Espadas

14 de março de 2014

Resenha: A Batalha do Apocalipse - Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo

Título – A Batalha do Apocalipse: Da Queda dos Anjos ao Crepúsculo do Mundo
Autor – Eduardo Spohr
Páginas – 586
Editora – Verus

“Não há na literatura em língua portuguesa conhecida 
nada que se pareça com A Batalha do Apocalipse.” 
– José Louzeiro, escritor e roteirista 

Sinopse

Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final.

Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade.

Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana - é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heroicas, magia, romance e suspense.


O livro é dividido em três partes: Vingadora Sagrada, Ira de Deus, Flagelo de Fogo e termina com uma linha do tempo.

No prólogo encontramos o Príncipe dos Anjos, Miguel, o mais poderoso dos arcanjos e seu irmão Uziel em um confronto. Uziel está em busca do Altíssimo, Yahweh, e Miguel o impede de ir ao encontro de seu Pai Celestial.

No decorrer do livro viajamos entre passado e presente junto com Ablon, o Anjo Renegado. Conhecemos a história da criação, do livre-arbítrio, da construção e decadência de Babel, da destruição de Sodoma e Gomorra, entre muitas outras incríveis histórias que nos foram contadas durantes anos de uma forma que sempre nos deixava com inúmeras perguntas sem respostas.

Eduardo nos presenteia com um livro rico em informações e não decepciona nas descrições dos lugares, lutas e aparência de personagens. Gosto de livros assim, que abordam histórias reais e as modificam de forma que possa ser contada em um livro desse porte (de ficção/fantasia). É uma boa pedida para quem gosta de história mundial, mas ainda acha meio sem graça o jeito que essa história foi contada! Em livros assim, conseguimos visualizar exatamente como ocorreu tudo devido a descrição do autor, claro que não aconteceu da forma como ele descreveu, mas é bem mais interessante de se ler.

Então somos apresentados à vários personagens importantes e alguns são “reais” (Por que as aspas? Muito sabemos sobre os seres divinos, porém ainda existe aquela dúvida). Alguns deles nos contam versões de histórias que jamais cogitamos existir, outros nos contam como algo realmente aconteceu, mas com mais detalhes. Enfim, foi uma obra muito bem construída e faz jus ao sucesso!

Arrisco a dizer que este foi um dos melhores livros que já li na vida, juro! Não estou menosprezando nenhum outro livro, pois li vários muito bons, mas realmente não existe nenhum outro que possa ser comparado a este. Recomendo para todas as pessoas de todas as religiões e até para quem não segue religião alguma. Lembrem-se, é apenas um livro de ficção.

Uma coisa que não gosto muito de ler nas orelhas dos livros e até na parte de trás são aquelas citações de jornais ou de outros autores comparando aquela obra que estamos segurando à outras obras literárias já existentes. É óbvio que todo autor de ficção/fantasia já leu Tolkien e é mais óbvio ainda que alguns tiveram alguma ideia sobre alguma história para escrever um livro. Mas essas comparações como “ele é o Tolkien brasileiro” faz com que uma pessoa só leia aquela história para ver se realmente ela é mesmo isso tudo que dizem. Não estou dizendo que com os livros de Spohr foi assim no geral, mas já li algumas críticas de pessoas falando exatamente isso.

O Spohr realmente escreve muito bem, muito melhor que muito autor por aí que se acha O escritor! Não posso dizer que leria até uma lista de compras dele, mas afirmo que lerei mais livros que ele escrever. Aliás, já li o primeiro livro da trilogia Filhos do Éden e posso afirmar que é uma coisa bem diferente de A Batalha do Apocalipse.

Não falei muito da história porque ela não se resume a apenas uma história, são várias e se passam em diferentes locais do mundo. Temos diferentes culturas e personagens bem marcantes. Em algumas partes do livro eu vibrava com uma luta ou ficava pasma com a descrição de alguma história, portanto creio que só lendo mesmo para verem se concordam comigo ou não.

No mais, realmente recomendo esta história a todos! Sim, a todos. Principalmente para aqueles que acham que uma história só pode ter uma versão. Faz um tempo que li, mas este é um dos que valem à pena ler de novo!

História
Escrita
Revisão
Diagramação
Capa

Um comentário:

  1. História simplesmente FANTÁSTICA. Uma mistura da visão bíblica com uma visão pessoal, e conseguindo fazer links altamente plausíveis. Cada página virada nos faz querer saber o que acontece em seguida. Uma história para ser lida e relida. No entanto, para um livro intitulado A Batalha do Apocalipse deixa a desejar nas batalhas. Nenhum dos confrontos prendeu meu fôlego, me fazendo temer pelo bem estar do personagem principal. Mesmo assim, um livro muito bem recomendado, para aqueles que gostam de ter uma visão diferente de uma determinada história...

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