Título Original – Life, The Universe and Everything
Autor – Douglas Adams
Páginas – 160
Editora – Arqueiro
Sinopse
Após as loucas aventuras vividas com seus estranhos amigos em O Guia do Mochileiro das Galáxias e O Restaurante no Fim do Universo, Arthur Dent ficou cinco anos abandonado na Terra Pré-histórica. Mesmo depois de tanto tempo, ele ainda acordava todas as manhãs com um grito de horror por estar preso àquela monótona e assustadora rotina.
Talvez Arthur até preferisse continuar isolado em sua caverna escura, úmida e fedorenta a encarar a próxima aventura para a qual seria forçosamente arrastado: Salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit.
Este é o terceiro volume da “trilogia de cinco” de Douglas Adams, um dos mais cultuados escritores de ficção científica de todos os tempos. Seu humor corrosivo e sua habilidade em criar situações improváveis tornam seus livros fundamentais para qualquer um que tenha capacidade de debochar de si mesmo.
Usando o planeta Krikkir como uma paródia da nossa sociedade e das guerras raciais, Adams cria uma história divertida, inteligente e repleta dos mais inusitados significados sobra a vida, o Universo e tudo mais.
Arthur Dent e companhia retornam no terceiro volume da
‘trilogia de cinco’ O guia do mochileiro das galáxias, escrita pelo genial
Douglas Adams.
Nesse volume, cinco anos depois dos eventos de “O
restaurante no fim do universo”, eles continuam na sua busca pela grande
pergunta para a grande resposta, mas são surpreendidos por um homem estranho
que os leva a mudar a rota da sua jornada, e partem numa outra aventura para
salvar o universo de uma legião de robôs brancos assassinos vindos do planeta Krikkit,
que estão à procura das chaves que irão libertar seu planeta de um envolto
temporal que o separa do resto do universo.
Enquanto no segundo livro houve uma freada brusca no
andamento do enredo como um todo, no terceiro acontece um grande desvio no
objetivo central da história.
A grande maioria dos fãs dessa saga simplesmente detesta
esse volume, por conta das situações inusitadas, até demais, em que Adams
coloca os seus personagens. Realmente o enredo da história muda muito, já que a
‘missão’ dos personagens é totalmente diferente da dos demais livros; é como se
fosse uma história a parte do restante da trilogia.
O autor usa a imagem do planeta krikkit para fazer uma clara
alusão à própria raça humana. O leitor mais atento irá perceber também que as
críticas de Adams à sociedade em geral e ao comportamento humano estão muito
mais evidentes e ácidas nesse livro, e essa é a parte boa do livro. Ela se
estende alem do xenofobismo, abrangendo também ao medo nocivo de tudo o que é
diferente, e ao instinto destrutivo humano diante do desconhecido, semelhante a
muitas situações que vemos no nosso cotidiano. E Douglas Adams faz isso de uma
forma brilhante, sarcástica e hilária.
O grupo é dividido diversas vezes durante o decorrer do
livro, mas se unem no final, para revelar uma grande conspiração. São justamente
essas contínuas separações que faz com que a história perca o foco em
determinados momentos.
Mas em suma, “A vida, o universo e tudo mais” é um livro
mediano. Um pouco melhor que o segundo volume da série, mas nada que se compare
ao primeiro. A sua leitura pode se arrastar em determinadas horas, mas em
alguns momentos vale a pena ler, mesmo que nas entrelinhas, todas as ideias e
questionamentos levantados pelo autor, enquanto ele narra todas as bizarrices
galácticas que cercam o grupo de Arthur. O leitor que quer chegar até o fim da
série terá que passar pela leitura desse livro, isso é inevitável...Então o
melhor a fazer é se acomodar como der na ponte de comando da Coração de Ouro e
partir nessa terceira viagem por esse universo pirado.
História

Escrita

Escrita

Revisão

Diagramação

Capa

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